sábado, 22 de abril de 2017

PROFESSOR IGOR PAIM LANÇA LIVRO NA XII BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO

O professor doutor Igor de Moraes Paim, integrante do Grupo Transdisciplinar de Estudos Interinstitucionais (G-Teia), lançou a obra "As Concepções de Educação Ambiental Subjacentes aos Discursos Docentes e Discentes: do arcabouço jurídico ao cotidiano".

A obra foi lançada na última quarta-feira (19/04) e está disponível no stand do Instituto Federal do Ceará (Ifec) da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, que acontece de 14 a 23 de abril de 2017, de 9h às 22h, no Centro de Eventos do Ceará, localizado na Avenida Washington Soares, 999, em Fortaleza-Ceará.

Resumo da Obra (elaborado pelo autor, Prof. Dr. Igor Paim)



O problema da educação ambiental é complexo e plural em suas características e pungente em sua importância, frente à crise socioambiental instaurada em todo globo. Perquirir tal temática demanda compreender o processo acadêmico em educação ambiental, assim como as concepções tidas pelos docentes e como os mesmos desenvolvem seus trabalhos no campo, em especial no Estado do Ceará. Partindo-se do pressuposto que toda educação deve ser ambiental, surgiu o interesse de investigar as concepções acerca desse tema presentes nos discursos de professores e alunos, confrontando com o arcabouço legal vigente, lei 9.795/99, texto constitucional, além de documentos internacionais específicos do campo. Nesse ínterim, buscou-se iniciar a pesquisa com um estudo crítico, sistemático e axiológico dos respectivos documentos, com ênfase especial na política nacional de educação ambiental (PNEA), extraindo-se do conteúdo da mesma, a definição, princípios, objetivos e execução da EA. Tal interpretação conduzida no primeiro capítulo justifica sua importância para situar na dimensão normativa os conceitos legais e filosóficos que orbitam nessa seara. No segundo capítulo os esforços foram concentrados em se fazer uma tessitura dos fatores que obstam a execução a EA, tidos nesse trabalho como desafios na formação de educadores ambientais. A discussão objetivou-se em estabelecer os limites e as possibilidades de execução da EA e da própria formação docente no setor. No terceiro capítulo, apresentou-se o resultado de uma pesquisa do tipo levantamento de dados, cujos instrumentos foram questionários aplicados a acadêmicos e professores. Sendo 176 acadêmicos da Universidade Federal do Ceará de diversos cursos, inclusive aqueles que não são de licenciatura, visto que a EA deve ser transversal no ensino formal. E a 49 professores em exercício no mesmo Estado (Fortaleza, Iguatu, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e Crateús), cujo objetivo foi avaliar a amplitude de suas concepções sobre ambiente, educação ambiental, conhecimentos acerca de documentos importantes e sobre suas práticas na área. Destarte, tal coleta de dados possibilitou rico material de análise que desvelou o contexto da concepção de discentes e docentes quanto a EA, além de melhor compreensão dos tipos de atividades realizadas nesse âmbito nos espaços formais de ensino e saber. No último capítulo foi apresentado um produto que consta no site “Educadores Ambientais” (www.educadoresambientais.com.br) cujo intento é disseminar a EA e corroborar com a formação de educadores ambientais.



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